SC: Lula diz que pedirá investigação de recursos para enchentes
13 de setembro de 2010 • 21h46 • atualizado às 22h12
Foto: Fabrício Escandiuzzi/Especial para Terra
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, na noite desta segunda-feira (13), em comício em Joinville, que irá pedir uma investigação para apurar o uso dos recursos destinados pelo Governo Federal ao estado de Santa Catarina após as enchentes de 2008, que deixaram um saldo de 135 mortos e 70 mil desabrigados no estado. Cerca de duas mil pessoas ainda vivem em moradias provisórias.
O presidente afirmou que o Governo Federal vem sendo questionado pelo atendimento realizado às vítimas da enchente. Ele voltou a frisar que apesar da cidade de Blumenau, uma das mais afetadas, ser de um prefeito do DEM, ele nunca teria negado transfêrencia de recursos. "Vou pedir uma investigação porque o dinheiro saiu do Governo Federal", disse, "quero saber agora onde esses recursos foram usados".
Em comício realizado na noite desta sexta-feira (10) em Joinville, cidade localizada a cerca de 190 quilômetros de Florianópolis, ele voltou a atacar a família Bornhausen e o ex-governador do estado, Luiz Henrique da Silveira. "Confiei em Luiz Henrique e o que ele fez foi trazer de volta o clã Bornhausen para Santa Catarina", disse. "É um absurdo criticar o governo e me acusar de não atender o estado após a enchente".
Lula chamou os Bornhausen de "lobos travestidos de cordeiros" e teceu uma série de elogio à candidata do PT ao governo do estado, Ideli Salvatti, apontada nas pesquisas do Ibope como a terceira colocada nas pesquisas eleitorais. "Ideli, não acredite nas pesquisas. Trabalhe", pediu. "Não quero acreditar que todo o trabalho seja colocado em cheque por um clã que defende a minoria. Isso não é possível".
O discurso de Lula atraiu cerca de 4 mil pessoas à uma praça de Joinville, de acordo com os cálculos da Polícia Militar de Santa Catarina. Durante o dia, Lula havia cumprido agenda em Criciúma e Itajaí, onde já havia disparado duras críticas ao líder do DEM, o deputado federal Paulo Bornhausen. O catarinense havia declarado, em entrevista divulgada pelo Terra no final de semana, que iria entrar na Justiça para coibir as viagens presidenciais no resto da campanha. Segundo o democrata, a agenda da presidência seria um "deboche" por inaugurar obras inacabadas. "Daqui há dois meses e alguns dias estarei em casa com a consciência tranquila", disse. "Faltam 23 dias e espero eleger Dilma, ela é designada por Deus para a minha sucessão".
O presidente afirmou que o Governo Federal vem sendo questionado pelo atendimento realizado às vítimas da enchente. Ele voltou a frisar que apesar da cidade de Blumenau, uma das mais afetadas, ser de um prefeito do DEM, ele nunca teria negado transfêrencia de recursos. "Vou pedir uma investigação porque o dinheiro saiu do Governo Federal", disse, "quero saber agora onde esses recursos foram usados".
Em comício realizado na noite desta sexta-feira (10) em Joinville, cidade localizada a cerca de 190 quilômetros de Florianópolis, ele voltou a atacar a família Bornhausen e o ex-governador do estado, Luiz Henrique da Silveira. "Confiei em Luiz Henrique e o que ele fez foi trazer de volta o clã Bornhausen para Santa Catarina", disse. "É um absurdo criticar o governo e me acusar de não atender o estado após a enchente".
Lula chamou os Bornhausen de "lobos travestidos de cordeiros" e teceu uma série de elogio à candidata do PT ao governo do estado, Ideli Salvatti, apontada nas pesquisas do Ibope como a terceira colocada nas pesquisas eleitorais. "Ideli, não acredite nas pesquisas. Trabalhe", pediu. "Não quero acreditar que todo o trabalho seja colocado em cheque por um clã que defende a minoria. Isso não é possível".
O discurso de Lula atraiu cerca de 4 mil pessoas à uma praça de Joinville, de acordo com os cálculos da Polícia Militar de Santa Catarina. Durante o dia, Lula havia cumprido agenda em Criciúma e Itajaí, onde já havia disparado duras críticas ao líder do DEM, o deputado federal Paulo Bornhausen. O catarinense havia declarado, em entrevista divulgada pelo Terra no final de semana, que iria entrar na Justiça para coibir as viagens presidenciais no resto da campanha. Segundo o democrata, a agenda da presidência seria um "deboche" por inaugurar obras inacabadas. "Daqui há dois meses e alguns dias estarei em casa com a consciência tranquila", disse. "Faltam 23 dias e espero eleger Dilma, ela é designada por Deus para a minha sucessão".
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