A PM admitiu "uso de armas químicas". Mas negou acusação de truculência.
A passagem do ônibus subiu para R$ 3 no dia 5. Foi o segundo ano consecutivo de reajuste. De acordo com os estudantes, 31 manifestantes foram detidos e dez ficaram feridos - uma garota teria levado seis pontos na cabeça. O Movimento Passe Livre, que organizou o protesto, contabilizou cinco feridos.
A manifestação foi organizada em redes sociais da internet, como Orkut e Twitter. Os estudantes não conseguiram caminhar nem 15 minutos antes da intervenção da PM. Logo no início da passeata, quando tentavam fechar a Ipiranga, os estudantes foram alvo de bombas de gás lacrimogêneo, gás de pimenta e balas de borracha.
"Era uma manifestação pacífica para chamar a atenção das autoridades da Prefeitura e dos vereadores da Câmara Municipal. E fomos recebidos com balas de borracha", criticou a estudante Juliana Esposito, de 27 anos, uma das organizadoras da manifestação. Houve correria dos estudantes pelas Ruas Barão de Itapetininga e 24 de Maio. Parte do grupo se refugiou na Galeria Metrópole. "Os PMs entraram dentro da galeria e fizeram todos os estudantes que estavam com filmadoras e máquinas fotográficas apagarem os arquivos. Foi um abuso total de autoridade. Nos encurralaram dentro da galeria, que sempre foi um território livre dos jovens", disse o estudante Pablo Franco, de 18 anos. Com informações da Agência Estado

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